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(...) Para que a paisagem se complete, soa uma canção atrás doutra até o princípio se tornar fim.
Até o princípio se tornar fim como todas as coisas belas.
O belo, esse ser belo, ser-se belo!?
Esse belo que nos provoca. Que nos faz parar, avançar, recuar. Esse belo presente passado retido na memória.
Todas essas coisas belas que nos tranquilizam e inquietam, acalmam e excitam, adormecem e despertam.
Esse balsâmico, afrodisíaco, inebriante, alcoólico e ardente vício.
Esse vício que é tão inútil procurar, quanto é inútil fugir ao seu feitiço (...)